A situação muda, a Liderança também!

Há mais de cinquenta anos, Dale Carnegie, autor do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas,afirmou que cerca de 15% do sucesso financeiro depende dos conhecimentos profissionais e os 85% restantes dependem de nossas competências em dirigir pessoas. Embora as mudanças estejam cada vez mais rápidas desafiando nossos modelos de negócios, a forma como gostamos de ser tratados não se altera tanto assim.

Aos líderes de equipes, valem algumas reflexões interessantes, que podem os ajudar muito na condução e no crescimento profissional de seus liderados:

“Quem fala para todo mundo não fala para ninguém”

Quando passamos uma mensagem, é preciso entender qual o público que irá recebe-la. Qual o grau de conhecimento ou de familiaridade com o tema. A percepção nunca é igual de uma pessoa para outra e, portanto, se alguém não entende o que quero dizer, na maioria das vezes, o problema está na forma como eu passo a informação.

“O óbvio só é óbvio para você e mais ninguém”

Não é incomum ver pessoas assumirem cargos e funções, ou mesmo entrarem em uma nova empresa, sem serem devidamente treinadas e ambientadas. Em pouco tempo se veem desmotivadas ou acabam saindo do time porque cometeram erros na execução de suas atividades.

Como gestores temos a responsabilidade e o papel de capacitar pessoas, para que elevem suas competências e se sintam apoiados para exercer suas funções.  Dentre as diversas atividades de um líder, destaca-se sua capacidade de realizar diagnósticos, de flexibilizar seu comportamento conforme cada situação e de saber realizar acordos. Portanto, não basta tratarmos de forma diferente pessoas diferentes, mas devemos nos capacitar para darmos tratamento diferente para a mesma pessoa, dependendo da situação ou da tarefa. Isso é o que chamamos de Liderança Situacional, conceito criado por Hersey e Blachard em meados da década de 80.

Os pesquisadores identificaram que o líder de alta performance se utiliza de diversas formas de liderar, adaptando-se de acordo com o perfil de cada profissional, avaliando aspectos como condições técnicas e inteligência emocional e aliando esses fatores ao contexto. De acordo com o diagnóstico feito de cada liderado, o líder situacional deve se valer das seguintes competências, baseadas nos diferentes graus de direção e de apoio:

Direcionamento –  gestor deve ensinar ao colaborador de que forma irá executar suas tarefas e acompanhar o desenvolvimento das mesmas até a conclusão. Deve se certificar que o profissional tenha confiança para executá-la sozinho.

Orientação e Treinamento – o líder mostra a tarefa ao colaborador, explica sua importância, ouve e contribui com novas ideias, ensina quando necessário e motiva de modo que a execução seja conforme o planejado.

Apoio – o apoio é fundamental para a aquisição da confiança por parte do colaborador, que se vê motivado a buscar crescimento e desenvolver suas habilidades de forma contínua. Dessa forma, o líder oferece suporte sem precisar supervisionar seu liderado, que consegue desempenhar seu trabalho sem tantas interferências.

Delegação – aos colaboradores que têm alto grau de competência e empenho (autoconfiança e motivação) sobre uma determinada tarefa ou função, o líder situacional consegue delegar o trabalho sem precisar acompanha-los de perto, porque possuem liberdade e autonomia para trabalhar. Podem ser encorajados a assumir responsabilidades com autoridade para tomar decisões e propor mudanças.

Um líder situacional utiliza-se de diferentes estilos de liderança para desenvolver a maturidade de seus colaboradores, sempre mantendo o foco nos resultados estabelecidos da empresa, incentivando o time a ultrapassar seus limites, motivando a si mesmo e as pessoas a seu redor, tornando o processo mais assertivo e ágil.

Caso queira se inteirar mais sobre Liderança Situacional, há uma vasta biografia sobre o assunto. Como sugestão, recomendo a capacitação das equipes, com a aplicação de treinamentos sobre o tema.

Modelo de aplicação da Liderança Situacional:
Fonte: Objetivo Lua
Currículo
Fabio Luiz Rocha

Consultor em gestão de negócios na Crosara Consultoria.
Atua na aplicação de ferramentas de CRM (Customer Relationship Management), inteligência de negócios, gestão de canais de distribuição e treinamento da força de vendas.

Experiência profissional no mercado de genética suína e na indústria farmacêutica, com especializações na área de gestão comercial, marketing e coaching profissional.

fabio.rocha@crosaraconsultoria.com
www.crosaraconsultoria.com

Criação de Personas:

A elaboração de personas é um processo muito importante para direcionar uma equipe de vendas na ação de ofertar valor ao consumidor.

“Definir as personas que estão na área de atuação da empresa é fundamental para o direcionamento das estratégias. Para criação de produtos e serviços, bem como manter um relacionamento personalizado com os diferentes perfis de clientes”, finaliza Eduardo.

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